Se você trabalha com desenvolvimento de aplicativos, backend ou DevOps, inevitavelmente vai se deparar com dilemas como: “Será que essa nova feature realmente melhora o engajamento?” ou “Essa abordagem nova de UX impacta positivamente os KPIs?”.
Nesse ponto, entra o Teste A/B como ferramenta essencial do ciclo de entrega moderna.
Com 7 anos desenvolvendo apps, e-commerces e produtos digitais, aprendi que experimentar com controle é a melhor forma de evoluir software sem regressão.
E nesse mês de Abril tive a experiência de levar esse conteúdo pra minha turma de MBA de liderança executiva, e sabe algo muito bacana que consegue ver?
Como esse tema de testes AB é produtivo para qualquer segmento, para poder validar ideias e inovações no time, tanto que o que quero trazer pra vocês hoje é um overview de como testes AB funciona dentro de tecnologia e como você pode aplicar pra qualquer segmento!
Aqui, compartilho exemplos reais e práticos de como aplicar testes A/B no universo dev, incluindo dicas de ferramentas para facilitar essa jornada.
O que é Teste A/B?
É uma técnica de experimentação controlada. Você entrega duas versões de uma funcionalidade (Versão A e Versão B) para grupos distintos de usuários, coleta dados e mede qual delas entrega mais resultado.
Ao invés de deploys baseados em achismo, você evolui o produto com confiança e previsibilidade.
Exemplo 1: Teste A/B com Feature Flag + CRM
Cenário:
Uma nova funcionalidade no backend de um app de delivery — incentivar usuários a deixarem reviews após o pedido.
Execução:
Grupo A: recebe push padrão
Grupo B: recebe push personalizado com nome do restaurante e incentivo
Ferramentas recomendadas:
FEATURE FLAGS:
Unleash – open source, fácil de integrar
LaunchDarkly – robusto, com dashboards visuais
ConfigCat - simples de utilização também =)Firebase Remote Config – ótimo para apps mobile
CRM:
HubSpot, Salesforce, ou até automações com Google Sheets + scripts
ANÁLISE DE DADOS:
Metabase, Redash ou Datadog para dashboards e comparativos
Aliás nessa etapa muito dev não sabe metrificar a importância que o dado tem para cada tarefa que lhe é determinado. Dados são nossa chave de decisão, onde cabe na análise dele entender se o que estamos desenvolvendo faz ou não sentido.
E com base em métricas, podemos partir pra um MVP na qual sua implementação pode ai ser utilizada do teste AB!
É tudo um ciclo, cercado por análises infinitas e categorização de como nosso usuário se comporta na plataforma.
Métrica:
No caso trazido será a taxa de avaliação de pedidos por usuário no app.
Decisão:
A versão com maior conversão é promovida para 100% do tráfego.
Exemplo 2: Teste A/B em APIs com rollout progressivo
Cenário:
Você refatorou a estrutura de paginação de uma API crítica de listagem de promoções.
Execução:
Flag useNewPagination controla se a nova versão é usada
Tráfego segmentado usando um middleware ou gateway (por IP, userId ou rollout %)
Ferramentas recomendadas:
Flags + rollout:
Observabilidade:
Métricas:
Tempo de resposta (p95/p99)
Volume de erros
Feedback qualitativo dos usuários
Decisão:
Se os resultados forem positivos, a nova API substitui a antiga sem precisar de rollback.
Exemplo 3: Teste A/B até fora do código – em negociações
Cenário:
Você está negociando escopo com um parceiro técnico (QA, plataforma de dados, etc.)
Execução:
Abordagem A: direta e objetiva
Abordagem B: colaborativa e construtiva
Métrica:
Tempo de resposta, flexibilidade na entrega, relação custo-benefício.
Mesmo nesse tipo de interação, você coleta dados, compara abordagens e otimiza o processo.
Mas ah Ana isso é super "básico"...
Pois é, provavelmente é, mas conforme vamos crescendo na nossa carreira vamos ganhando perfil estrategista (alguns), e essa abordagem acaba se tornando cada vez mais ideal, saber para qual perfil de cliente qual estratégia X, Y, Z é melhor!
Teste A/B é sobre responsabilidade além de um simples deploy orquestrado
Num cenário de entrega contínua, deploy sem experimentação é risco. Testes A/B trazem o equilíbrio entre evolução e controle. Eles reduzem retrabalho, aumentam acurácia e ajudam o time a entender o impacto real das mudanças.
Esse tipo de prática é comum em empresas que valorizam decisões baseadas em dados — inclusive em times fora do Brasil. E se esse for o seu objetivo e na transformação da sua carreira eu tenho uma indicação ótima! Se liga:
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